segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Acordes de Um Amor!







 Mozart: Acordes de um Amor!


                        (Lorena Zago)

A suavidade dos acordes musicais,
Desprende-se com carinhos e ternura,
Contemplados em teu olhar tímido.
Sinto os teus pensamentos,
Conectam-se silenciosamente aos meus,
Mesclam-se no espaço,
Conferindo harmonia e amor,
À sintonia do Universo.
Poemas transformam-se,
Em palavras apenas pensadas,
Num redemoinho de energias sutis,
Entrelaçam-se os nossos quereres.
O vento suavemente os transporta,
 Ao longo das areias,
Interagindo com o balanço das ondas do mar,
Sereno, ameno, singular!
Cautelosamente as ondas os embalam,
Devolvendo-os harmoniosamente,
 Ao aconchego das  brumas  marítimas,
Que os mesclam com a delicadeza da areia,
Brincando cadenciadamente,
Com a essência de um amor...
Que se pretende revelar...
Oh, Mozart! Quanta ternura emanas,
Em teus acordes musicais eruditos!
Em teus acordes eruditos musicais!

domingo, 14 de agosto de 2016

Homenagem ao "Dia dos Papais!"








Papais Amigos!!!

"Que as suas essências sejam regadas, com saúde, harmonia e muita Luz!
Que a candura possa se perpetuar em seus sorrisos e a precisão em seus olhares.
Que os seus passos possam trilhar seguros e a caminhada lhes proporcione, aprendizagens e renovações, a cada constatação de superações.
Que as suas ações fortaleçam a compreensão entre os familiares e sintonias se projetem, além mar e fronteiras.
Queridos Papais, que sejais ungidos de bênçãos e iluminados com Amor e Paz!"

Parabéns!!! Felicidades!!!

( Lorena Zago)




quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Um Alicerce em Nossa Vida...





Um Alicerce em Nossa Vida....

                                                      (Lorena Zago)

Os anos passam e ainda lembro,
Com saudades imensas,
Do teu encanto,
Ao brincar com as crianças,
Que pulavam eufóricas ao teu redor,
Exaurindo-se em brincadeiras e acalantos.

Bolinhas de gude ou de pular cordas,
Também de correr e apostar corridas...
Tudo quimeras lembranças idas,
Que hoje teimam em ficar latentes,
Em minha alma a recordar.

E a saudade a apertar meu peito,
Triste deleito a sufocar.
Que belos tempos se quedaram em prantos,
Ao longe o canto do sabiá!
E as frutíferas árvores enfileiradas,
Onde podíamos o tempo passar,
Colhendo frutos e sonhos muitos,
De sermos grandes, um dia, e te seguir.
Ensinamentos ficaram arfantes,
De tuas obras a nos extasiar,
Queríamos ser os teus seguidores,
Em trabalho e bravura te alcançar.
Mas hoje longe de nossa infância,
Sentimos na alma a tua falta,
Partiste cedo e de nós te distanciaste,
Sem que pudéssemos te segurar.
Em tua viagem levaste muito:
De nossas vidas,
A tua imagem,
Se faz sofrível ao te lembrar.                                                                                                                                                                                                                           

Quem dera, pai, que uma vez ainda,
Pudéssemos vivenciar os infantis folguedos,
E nossos medos compartilhar contigo,
Para diluir os anseios sentidos,
E a nossa essência aliviar.
Não há no mundo um só carinho,
Igual o teu a  rememorar...
Existem muitos aconchegos,
Mas, com o mesmo dengo, não há igual.
E assim, meu querido pai,
Aqui deixaste lembranças lindas,
E outras também sofridas.
Em muitos dias cantávamos unidos,
Toda a família a festejar,
E os acordes em nossos instrumentos,
Musicais a todos alegrar.
Se eram sinfonias ou concertos,
Não importava, pois tínhamos orgulho de nossos sons,
Emitindo, unidos, acordes lindos
A alegrar nossas emoções.

Na dança, eras o campeão!
Tão lindo bailavas com a mamãe...
Todos paravam a te olhar,
Com elegância a desfilar!


Nas cavalgadas, eras o xerife,
Que impunha respeito ao trotear.
Esbelto infante e chapéu de couro,
De esporas e botas ias às trincheiras,
Impondo respeito a quem via o teu semblante.
Com valentia e com muito orgulho,
Eras o tropeiro mais garboso,
Que neste solo já foi o rei.
E hoje, ficam só as lembranças,
E a esperança, de um dia, talvez,
Encontrar-te em outra instância,
Para onde penso viajar também...

Uma Homenagem ao Dia dos Pais! Parabéns!!!



sábado, 6 de agosto de 2016

Por Um Lugar ao Sol...





Por Um  Lugar ao Sol...

                        ( Lorena Zago)


A esperança invade um  coração sofrido,
Súbitas  lembranças traduzem a essência,
De um amor que se disfarça  incompreendido.
Calando as fortes pulsações em meu ser,
Desejo incessantemente crer,
Que este querer, dilua-se ao clarão do luar,
E fortaleça o meu ser ao raiar do sol.
Transporto-me em pensamento,
À distante orla do mar,
Buscando em seu enlevo, compreender,
Cada segundo, a emoção,
Que persiste em meu querer.
Insisto em emaná-la ao longe,
Em meio às ondas deixá-la fluir....
Emprestando-me, paz e harmonia,
Norteando minha solidão sofrida,
Sem tempo para chorar,
Buscando compreensões,
No intrínseco recôndito de minha alma,
E aconchego nas páginas superadas de minha vida,
Ainda que tão difícil tarefa a aprender,
Mas plausível de entender,
Quando em minha volta,
Observo de tantos rostos, o sofrer,
Analiso e, no silêncio, calo o meu querer,
Solidarizo-me ao cenário contextual,
De choros e súplicas, por um olhar humanitário,
De aflições e ânsias, por um lugar ao sol,
De lutas e buscas constantes,
De esperança, por um espaço,
Em que o humano possa evidenciar-se,
Como igual, na incessante vontade,
De compreender-se cidadão,
Na vastidão do complexo cenário humano,
Contemplando por um instante, que seja,
A notoriedade do viver dignamente,
Compartilhado de entenderes,
Humanos e solidários.