quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Amanhecer!





Amanhecer!

(Lorena Zago)

Oh Sol, que me fascinas,
A cada amanhecer,
Com feixes de luz, iluminas,
A aurora do meu viver.

Com teu esplendor radiante,
Excelso, acordas o Universo,
Não importa o que se vês adiante,
Fulguras de Sul ao Norte,
E com igualdade, enobreces.

De Leste ao Oeste abarcas,
Semblantes de tanta gente,
Acolhes sem distinção,
Alegria, nostalgia, gratidão, solidão,
Harmonia, tristeza, beleza,
Amor e saudade!

Elevo minha alma errante,
E em ti busco a esperança,
Estimulas-me à lembrança,
De um amor contagiante e belo.

Viajo,  contemplativamente,
Admirando-te a abrangência,
Sonhando caladamente,
Num abraço enlaçar-me.

Meu coração pulsando forte,
Nem de longe imaginava,
Que ao viajar dialogando só,
De surpresa inesperada,
Instaurava-se de repente,
A luz, a felicidade e a completude do amor!

Erguendo meus olhos gratos,
Entre lágrimas e sorrisos,
Lá estava o amado amor,
Admirando-te no mesmo instante,
Com radiante atração e fulgor.

O Sol, mais lindo então,
Compreendias e correspondias,
A eclosão de duas almas apaixonadas,
Aproximando-se na imensidão,
Do contexto iluminado,
De amor, carinho,
Prazer e paixão!

Que paz e harmonia pulsavam,
Naqueles corações a buscar-se,
Contemplava-se na aurora do dia,
Um amor silencioso, forte, poderoso, imortal!


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